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CICLOTIMIA E TRATAMENTO.
CICLOTIMIA E TRATAMENTO.

Ciclotimia

 

 

CiclotimiaPersonalidade Ciclotímica ou Transtorno afetivo de personalidade. é um transtorno do humor similar ao Transtorno Bipolar, porém mais leve e com mudanças de humor em poucos dias. Faz parte do espectro bipolar e consiste em recorrentes variações de humor, variando entre hipomania e distimia ou depressão. Um único episódio de hipomania é suficiente para diagnosticar a ciclotimia, entretanto, a maior parte dos afetados também sofrem com períodos de distimia. O diagnóstico da ciclotimia não é feito quando há um histórico de episódios de mania ou depressão profunda. A porcentagem da população que sofre com a moléstia gira em torno de 0.4% a 1%. A frequência é igual para homens e mulheres, mas normalmente as mulheres procuram tratamento mais rapidamente.

Características

A ciclotimia é considerada uma versão mais branda do distúrbio bipolar, uma vez que os episódios de hipomania e depressão tendem a ser de menor duração (cerca de quatro dias ou menos) e de menor gravidade.

A fase hipomaníaca é caracterizada por bom humor, pensamentos rápidos, maior socialização e produtividade, enquanto distimia é o oposto.

Causas

Biológica

  • Familiar: O indivíduo é 2/3 mais propenso a ter a doença se algum familiar imediato a possui ou se um gêmeo idêntico sofre da moléstia. Gêmeos idênticos apresentam ambos depressão em uma taxa de 59%.3
  • Gênero: Hereditariamente para mulheres em 36% a 44%; para homens, 18% a 24%
  • Genética: Os mesmos genes podem contribuir para depressão e ansiedade.
  • Serotonina – Serotonina regula outros hormônios como norepinefrina e dopamina. Quando a serotonina está baixa, ocorrem flutuações nas taxas dos demais hormônios, causando irritabilidade, impulsividade e irregularidades de humor, como distimia e depressão.
  • Cortisol – Indivíduos depressivos podem ter altos níveis de cortisol. Ele é um hormônio que causa estresse e transtornos de humor ocorrem durante fatos estressantes da vida da pessoa. Elevados níveis de hormônios de estresse podem afetar o hipocampo, um importante centro cerebral para a memória e processos cognitivos. A produção elevada de cortisol impacta a habilidade do cérebro em regenerar os neurônios do hipocampo.

Psicológica

  • Eventos estressantes, assim percebidos pelo indivíduo - demissão, romper um relacionamento afetivo, mudança de identidade, desastres naturais, sentimentos extremos, padrões de pensamento negativo, sentimentos de desamparo e desesperança aprendidos.

Social

  • O ambiente influência a doença entre 60% e 80% das vezes.
  • Má convivência familiar 4

Diagnóstico

DSM-IV-TR

Durante os primeiros dois anos da doença, o paciente é incapaz de discernir ou qualificar seus sintomas entre o Transtorno Bipolar de Humor tipo I ou Depressão Profunda.

  • Os sintomas são persistentes por pelo menos dois anos, períodos em que sintomas de hipomania são leves e depressão ou distimia não são tão profundos para ser qualificados como Depressão Profunda.
  • O maior tempo em que o paciente está livre dos sintomas dura aproximadamente dois meses.
  • A doença não pode ser qualificada como Transtorno Esquizo-afetivo, Esquizofrenia, Transtorno Delusional ou Transtorno Psicótico.
  • Os sintomas não são diretamente causados pelo uso de medicamentos.
  • Os sintomas causam ao paciente significantes problemas no trabalho, vida social ou privada.
  • Uma pessoa com essa doença pode experimentar lapsos de euforia, aumento de energia, precisando dormir menos nessa fase. Isso normalmente é seguido por uma fase de depressão, em que pensamentos de negatividade e tristeza advém sem nenhuma razão. A dificuldade em lidar com os lapsos e alternações de humor dificultam a vida do paciente.

CID-10

Um persistentemente instável humor, envolvendo vários períodos de depressão e euforia. Essa instabilidade freqüentemente se desenvolve na adolescência e segue um curso crônico, embora o humor volte ao normal por curtos períodos de tempo (poucos meses). As alterações de humor são normalmente percebidas pelo afetado como sendo desvinculadas a eventos de seu cotidiano. O diagnóstico é difícil de se estabelecer sem um prolongado período de observação ou sem um conhecimento profundo do passado do afetado, o que normalmente não ocorre. Por causa das alterações de humor serem relativamente brandas em relação aos transtornos mórbidos (que envolvem tentativas factuais de suicídio, por exemplo), ciclotimia dificilmente recebe atenção médica antes do problema se agravar. Em alguns casos isto pode se dever ao fato de que as mudanças cíclicas de humor não são tão proeminentes quanto mudanças cíclicas de atividade, auto-confiança, sociabilidade ou transtornos alimentares. O transtorno pode ser identificado em adolescentes e jovens adultos, mas também é encontrado em pessoas mais velhas.

A característica essencial da doença é a persistente instabilidade do humor, envolvendo períodos de depressão e euforia, sendo que nenhum é suficientemente forte para ser caracterizado como depressão mórbida ou episódio maníaco. Também não preenche as definições de Transtorno Bipolar ou Depressão Profunda.

Diagnóstico

A doença é comum em quem possui parentes com Transtorno Bipolar tipo I e alguns indivíduos com Ciclotimia acabam desenvolvendo o transtorno. Ela pode persistir durante a vida adulta, cessar temporariamente ou permanentemente, ou evoluir para casos mais severos, encontrando os critérios para a desordem bipolar ou, mais raramente, recorrentes episódios de depressão mórbida.

Sinais e sintomas

Fase distímica[editar | editar código-fonte]

Pode incluir os seguintes sintomas:

  • Dificuldade em tomar decisões;
  • Problemas de concentração e memória;
  • Sentimento de culpa;
  • Autocrítica excessiva;
  • Baixa auto-estima;
  • Pensamentos auto-destrutivos (suicidas);
  • Sentimento contínuo de tristeza;
  • Apatia;
  • Perda de esperança;
  • Irritabilidade;
  • Falta de motivação;
  • Afastamento do convívio social;
  • Mudanças de apetite;
  • Falta de desejo sexual;
  • Auto-negligência;
  • Fadiga e/ou insônia

Fase eufórica

Pode incluir os seguintes sintomas5 :

  • Comportamento não usual de bom humor e motivação;
  • Otimismo extremo;
  • Megalomania;
  • Impulsividade;
  • Impaciência;
  • Fala rápida e mudanças constante de tema;
  • Pensamentos rápidos;
  • Agressividade ou comportamento hostil;
  • Falta de consideração com os demais;
  • Agitação;
  • Comportamento arriscado;
  • Aumento de atividade física;
  • Aumento do desejo sexual;
  • Lapsos de prodigalidade (gastos excessivos);
  • Diminuição da necessidade de dormir;
  • Falta de concentração.

Tratamento

Exercícios

É repetidamente demonstrado que atividade física pode ajudar a controlar e regular a instabilidade emocional.[carece de fontes]

Medicação

Existem diversas possibilidades com eficiência variável dependendo dos sintomas do paciente6 :

Terapia

 

Tratamento psicoterápico pode

curar Transtorno Ciclotímico

 

Na edição atual da Psicoterapia e Psicossomática um grupo de investigadores italianos liderado por Giovanni Fava (Universidade de Bolonha) publicou um estudo controlado randomizado sobre o tratamento psicoterapêutico de cyclothymic transtorno, uma perturbação que se caracteriza pela rápida alternância de humor. "Esses pacientes podem mudar de humor em questão de horas, movendo-se de ser alegre e quente para ser irritável e azul, sem atingir os estados prolongados de transtorno bipolar", explica o professor Fava. "Esta é uma doença negligenciada, pois não há tratamento medicamentoso aprovado por ele. É atribuído ao temperamento, algo que você não pode fazer nada sobre isso. Mas descobrimos outra coisa".

Há uma falta de estudos controlados de tratamento psicológico do transtorno ciclotímico. O objetivo desta investigação foi analisar os benefícios da combinação seqüencial de terapia cognitivo-comportamental (TCC) e bem-estar terapia (WBT) em relação ao manejo clínico (CM) no DSM-IV Transtorno Ciclotímico. Sessenta e dois pacientes com transtorno ciclotímico DSM-IV foram aleatoriamente designados para CBT / WBT (n = 31) ou CM (n = 31). Ambos CBT / WBT e CM consistia em dez sessões de 45 min a cada duas semanas. Avaliador independente cego avaliou os pacientes antes do tratamento, após a terapia, e em 1 - e 2 anos de follow-ups. Os resultados incluíram pontuação total da versão mudança da Entrevista Clínica para a depressão, ea Escala de Mania. Todas as análises foram realizadas em uma base de intenção de tratar. Foram encontradas diferenças significativas em todas as medidas de resultados, com melhorias mais evidentes após o tratamento no grupo CBT / WBT comparado ao grupo CM. Ganhos terapêuticos foram mantidos a 1 - e 2 anos de follow-ups. Uma combinação seqüencial de CBT e WBT, que aborda ambas as polaridades de humor e de ansiedade comórbido, foi encontrado para render benefícios significativos e persistentes no Transtorno Ciclotímico.

Em um editorial de acompanhamento, um dos principais especialistas em distúrbios do humor, o professor Ross Baldessarini (Harvard Medical School) descreve a importância dessas novas descobertas. Segundo ele, como a complexidade e subtipos de transtornos de humor continuam a crescer, há um aumento desafio de apoiar os conceitos epidemiologicamente e clinicamente, com uma necessidade especial para melhorar a adequação dos fenótipos com genética e outras avaliações biológicas. "Descobrimos que o transtorno ciclotímico é essencialmente uma reação anormal aos estímulos ambientais. Diminuindo o nível de ansiedade e tensão e aumentando bem-estar psicológico destas alterações de humor podem desaparecer", conclui Giovanni Fava. "Há muito a ser feito, particularmente em adolescentes problemáticos".