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ARTRITE, REUMATISMO, OSTEOARTRITE, CIFOSE, LESÃO..
ARTRITE, REUMATISMO, OSTEOARTRITE, CIFOSE, LESÃO..

Artrite

 

artrite é a inflamação das articulações, em sentido amplo: é conjunto de sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e causas. As artrites são um tipo de reumatismo portanto é estudado pela reumatologia. Raramente tem uma origem conhecida mas todas envolvem fatores genéticos, orgânicos, ocupacionais e ambientais. São mais comuns em adultosidosos. Existem mais de 100 sub-divisões de artrites, divididas principalmente de acordo com causa, local afetado, idade (infantil ou geral) e gravidade. É um dos principais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho DORT.

Prevalência

É mais comum em nativos americanos (atingindo ~25%) e brancos (atingindo ~24%) do que em negros (~19%), latinos (~11%) e orientais (8%). Atingem por volta de 1 a cada 7 pessoas, principalmente acima dos 30. Dos acometidos 2/3 tem menos de 65 anos, 60 a 70% são mulheres e é a principal doença estudada pela medicina do esporte e medicina do trabalho.

No mundo, cerca de 10% dos homens e 15% das mulheres tem algum tipo de artrite, aumentando para 30% para homens e 50% para mulheres maiores 65 anos. Com o sedentarismo e envelhecimento da população ela tem aumentado rapidamente no mundo inteiro, é estimado que aumente em 40% até 2020.

Também é um problema bastante comum em animais portanto sendo bastante estudada pelos veterinários.

Fatores de riscos

Clima

OBS: Vários estudos científicos comprovam a influência da chuva na artrite. A variável meteorológica que tem a maior influência na intensificação da dor é a pressão. Por isso, o Tempo Agora desenvolveu um índice voltado para as pessoas que sofrem com o problema da artrite. Trabalhos repetitivos

  • Estar acima do peso
  • Idade avançada
  • Esportes violentos
  • Esportes radicais
  • Esportes de força (como halterofilismo)
  • Artistas (principalmente dança)
  • Lesões prévias na área
  • Doenças ósseas e musculares
  • Doenças circulatórias e imunológicas
  • trabalhos esforçados
    • Descansos regulares
    • Beber muita água
    • Entrar em forma
    • Vacinas
    • Alimentação rica em frutas, legumes e verduras
    • Limpar todos ferimentos com água e sabão
    • Usar equipamentos de proteção

Prevenção

·       Alongamentos

No caso de aparecerem sintomas de artrite deve-se procurar um médico o mais rápido possível.

Classificação

As artrites podem ser classificadas em:

Osteoartrite

A osteoartrite (OA) é uma doença crônica, caracterizada por degeneração da cartilagem articular, dor e rigidez prejudicando a movimentação. Atinge cerca de 4% da população brasileira, principalmente os obesos, causando danos principalmente nas mãos, joelhos e pés.

Artrite reumatoide

artrite reumatoide (AR) é uma entidade auto-imune sistêmica com notória predileção pelas articulações periféricas. É a mais comum das doenças reumáticas inflamatórias. Dadas as potenciais morbidades articulares inerentes à doença, seu impacto sócio-econômico é considerável, atingindo de 0,5% a 2% da população mundial. É uma doença crônica caracterizada por degeneração da cartilagem articular, hipertrofia óssea, dor ao movimentar-se. Acomete preferencialmente joelhos, as articulações coxofemorais e a coluna espinhal.

Artrite gotosa

É uma doença causada por reação inflamatória a microcristais minerais de urato. Apresenta maior incidência no sexo masculino devido a fatores culturais e, na mulher, é mais frequente após a menopausa. Acomete principalmente o hálux (dedo do pé), dorso do pé, tornozelos, joelhos e cotovelos, deixando a região quente, dolorosa e hiperemiada(vermelhidão). Pode haver febre e, normalmente, há limitação dos movimentos devido a dor. O ácido úrico está elevado em 85% dos casos.

Artrite piogênica aguda

Com o aparecimento dos antibióticos, a incidência, evolução e o prognóstico das artrites piogênicas agudas se modificaram positivamente. As articulações mais afetadas são as coxofemorais, os joelhosombros e, menos frequentemente, tornozeloscotovelos, articulações sacrilíacas e os punhos.

Artrite psoriática

psoríase é uma doença de pele, de causa desconhecida, caracterizada por erupção eritêmato-escamosa. Podendo também apresentar quadro articular grave.

Artrite séptica

Artrite séptica é uma invasão purulenta de uma articulação por um agente infeccioso (fungo, bactéria ou vírus) que produz uma artrite. O agente mais frequente é oStaphylococcus aureus, mas é comum também ser causada por bactérias causadoras da tuberculose e gonorreia. Ao contrário das outras artrites, essa é bastante comum em jovens e geralmente atinge apenas uma ou duas articulações.

Espondilite anquilosante

A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crónica que afeta principalmente homens jovens e em mais de 90% dos casos está associada ao antígeno HLA B27. Caracterizam-se por inflamação de articulação sinovial e de enteses (tecidos conectivos) comprometendo a coluna vertebral e áreas sacroilíacas. O tratamento é feito com anti-inflamatórios não esteróides (AINE), sulfassalazinainfliximab e/ou etanercept (anti TNF-α).

Tratamento

Variam muito de acordo com a origem mas quase sempre incluem analgésicosanti-inflamatórios, repouso e beber muitos líquidos. Além do médico é importante procurar umfisioterapeuta para fazer a reabilitação. Dependendo da gravidade pode ser necessário procurar também um especialista em educação físicaenfermeironutricionista, psicólogo ou treinador pessoal.

É comum precisar de alguma cirurgia ortopédica, imobilização da área lesionada e reabilitação. Muitos precisam de antibióticos também. São uma das principais causas de internação em clínicas de dor crônica e clínicas de reabilitação. O objetivo da fisioterapia é: aliviar a dor, minimizar deformidades, mobilizar as articulações que foram afetas e recuperar a forma física.

 

Reumatismo

 

Reumatismo é o termo genérico usado para designar um grupo de doenças que afeta articulaçõesmúsculos e esqueleto, caracterizado por dores e restrições dos movimentos. Portanto, reumatismo não se refere a nenhuma doença específica e sim a um grupo de doenças com as características acima citadas. Compreende artritesmialgiasneurites, gota e processos similiares.

Sob a denominação genérica de reumatismo existem mais de 100 doenças diferentes. Muitos pensam em reumatismo quando sentem dores ao longo dos músculos e tendões (os pacientes freqüentemente mostram tendões e os identificam como nervos). Outros referem-se às doenças articulares.

Nos modernos livros-texto de reumatologia não há a preocupação em definir reumatismo. Realmente, a diversidade de doenças reumáticas existentes impede uma definição que abranja adequadamente todas elas, pois os mecanismos causadores das doenças e os órgãos atingidos variam bastante.

Tipos de reumatismo

·       Reumatismo geral;

  • Reumatismo muscular crônico;
  • Reumatismo muscular agudo;
  • Reumatismo articular crônico;
  • Reumatismo articular agudo.

História

Hipócrates pensava que a artrite era causada por fluídos que vinham da bile e do cérebro. Em grego, fluir, correr é rheuma e esta palavra foi utilizada, mais tarde, para reunir as doenças que cursam com artrite.

Hipócrates descreveu a podagra (podos é pé e agra é ataque); logo, estava vendo pacientes com ataque agudo de inflamação no pé. Provavelmente, tratava-se de gota. Esta doença ocorre, principalmente, em homens adultos que têm o ácido úrico no sangue acima do valor normal (as mulheres só terão ácido úrico alto após a menopausa; antes é raríssimo). Artrite gotosa pode ocorrer em outras articulações, mas a mais frequente forma de início é na articulação do dedão do pé com o primeiro metatarsiano e a expressão podagra é utilizada para este evento.

Também descreveu a gonagra (gonos = joelho, em grego). Artrite aguda do joelho pode ser gota mas muitas diferentes infecções, doenças inflamatórias de causa desconhecida como artrite reumatóide, uma doença da pele, psoríase, outro cristal (de cálcio) podem iniciar deste modo e também devem ser lembradas.

Hipócrates citou a artrite na criança que cura. Deve ser febre reumática. Esta doença é secundária a uma infecção por um tipo especial de estreptococo na garganta. Cerca de 4% das crianças não tratadas com antibiótico terão, em duas semanas, artrite que migra pelas articulações e desaparece espontaneamente em semanas. O grave problema da febre reumática é o comprometimento simultâneo do coração, levando a lesões valvulares irreversíveis.

A artrite das puérperas suscita pensar-se em artrite purulenta pelo gonococo (havendo infecção genital, o parto cria condições para disseminação das bactérias pelo sangue) e, também, em lúpus.

Nesta última doença, a inflamação pode ocorrer em qualquer órgão mas são muito mais frequentes dermatite e artrite. Início ou agudização após parto são comuns.

Outra descrição interessante é o reumatismo das histéricas. Trata-se de mulheres queixando-se de dor generalizada e que têm importante componente psiquiátrico associado. Durante muito tempo usou-se o nome reumatismo psicogênico para esta doença e, atualmente, ela é conhecida como fibromialgia. Sono não-reparador, dor difusa pelo corpo e fadiga são as características principais da fibromialgia.

Certamente não é uma doença psicogênica, mas pacientes com fibromialgia têm um componente psiquiátrico associado que se presume ser consequente ao mesmo defeito que gera os sintomas orgânicos.

Doenças diferentes provocam artrite. Toda vez que houver artrite não-traumática há um reumatismo. As articulações são o local preferencial dos reumatismos mas estes podem comprometer outros órgãos.

Também há reumatismos que não atingem as articulações. Mas, antes de finalizar esta pequena introdução, ainda há informações que devem ser apresentadas as quais permitirão ao leitor entendimento maior do tema:

A doença articular mais frequente é a artrose (ou osteoartrite). O tecido primariamente comprometido é a cartilagem articular. A coluna vertebral é uma "pilha de articulações" que também são atingidas em alguns reumatismos. Dor na coluna pode ser reumatismo.

Artrite reumatóide, lupus, dermatopolimiosite (inflamação da pele e músculos), esclerodermia/esclerose sistêmica (inflamação e fibrose da pele e outros órgãos), vasculites (inflamação de artérias ou veias) têm mecanismo auto-imune (anticorpos dirigidos contra constituintes próprios do organismo provocando inflamação). Estas doenças são reumáticas na medida em que cursam com artrite ou têm mecanismos semelhantes na sua origem.

Várias doenças reumáticas podem iniciar na infância ou adolescência. Febre reumática não é a causa mais frequente de artrite em criança. A expressão "reumatismo no sangue" não deve ser utilizada. O sangue é utilizado para exames laboratoriais que identificarão as alterações inerentes a cada doença. O reumatismo tambem é uma doença de extremos cuidados pois as pessoas que possuem a doença, tem mais possibilidade de quebrar uma perna ou ficar paraplégico com mais facilidade de quem não tem.

 

Osteoartrite

 

osteoartrite (OA)artrose, artrite degenerativa ou ainda doença degenerativa das articulações é uma doença crônica dasarticulações caracterizada pela degeneração da cartilagem e dos ossos próximos, que pode causar dor, rigidez e redução da funcionalidade das articulações afetadas. São mais comum nas mãos, punho, ombros, cotovelos, joelho e pés.

A artrose é uma das perturbações articulares mais frequentes no mundo e aflige especialmente trabalhadores braçais, diabéticos, obesos e pessoas com mais de 40 anos. É um pouco mais frequente em mulheres.

Causas

As articulações normalmente têm um nível tão pequeno de fricção que não se desgastam. Apenas quando excessivamente utilizadas ou danificadas ocorrem lesões à cartilagem hialina das articulações móveis (diartroses). Uma regeneração ineficiente pode agravar o prejuízo no movimento. Defeitos genéticos, congênitos ou patológicos também podem ser uma das causas, especialmente em jovens.

Outros componentes como o osso, a cápsula articular (tecidos que envolvem algumas articulações), a membrana sinovial (tecido que reveste a articulação), os tendões musculares e bolsas com líquido sinovial (bursas) também podem ser afetados.

Quando a causa é outra doença, como a de Paget, uma infeção, uma deformidade, uma ferida ou o uso excessivo da articulação passa a ser considerada uma artrose secundária. São especialmente vulneráveis os indivíduos que forçam as suas articulações de forma reiterada, como digitadores e trabalhadores de indústrias, especialmente aqueles com sobre-peso. Já praticar exercícios sem indícios de lesão não aumenta o risco de artroses.

Em outros animais

A artrose ocorre em quase todos os vertebrados, inclusive peixesanfíbios e aves. Os animais aquáticos como os golfinhos e as baleias podem sofrer de artrose, contudo, esta não afeta animais que permanecem pendurados com a cabeça para baixo, os morcegos e as preguiças. A doença está tão amplamente difundida no reino animal que provavelmente o método de reparação da cartilagem ineficiente responsável por essa doença surgiu nos primeiros vertebrados há muitos milhões de anos.

Sinais e sintomas

Ao chegar aos 40 anos de idade, muitas pessoas manifestam sinais de artrose nas radiografias, especialmente nas articulações que sustentam mais peso (como o quadril), mas relativamente poucas apresentam sintomas. A idade dos primeiros sintomas e articulações atingidas tem um significativo fator genético.

Em geral, os sintomas desenvolvem-se gradualmente e afetam inicialmente uma ou várias articulações (as dos dedos, a base dos polegares, o pescoço, a zona lombar, o dedo grande do pé (hálux), o quadril e os joelhos). A dor é o primeiro sintoma, que aumenta em geral com a prática de exercício. Em alguns casos, a articulação pode ficar rígida depois de repouso prolongado; contudo, a rigidez costuma desaparecer 30 minutos depois de se iniciar o movimento da articulação.

A articulação pode perder a mobilidade e inclusive ficar completamente rígida numa posição incorreta à medida que piora a lesão provocada pela artrose. O novo crescimento da cartilagem, do osso e outros tecidos pode aumentar o tamanho das articulações. A cartilagem áspera faz com que as articulações ranjam ou crepitem ao mover-se. As protuberâncias ósseas desenvolvem-se com frequência nas articulações das pontas dos dedos (nódulos de Heberden).

Em algumas articulações (como o joelho) os ligamentos que rodeiam e sustentam a articulação distendem-se de tal maneira que esta se torna instável. Tocar ou mover a articulação pode ser muito doloroso.

Em contraste, o quadril se torna rígido, perde o seu raio de ação e provoca dor ao mover-se. A artrose afeta com frequência a coluna vertebral. A dor de costas é o sintoma mais frequente. As articulações lesadas da coluna costumam causar apenas dores leves e rigidez.

Contudo, se o crescimento ósseo comprime os nervos, a artrose do pescoço ou da zona lombar pode causar entorpecimento, sensações estranhas, dor e fraqueza num braço ou numa perna. Em raras ocasiões, a compressão dos vasos sanguíneos que chegam à parte posterior do cérebro. Origina-se então problemas de visão, sensação de enjoo (vertigem), náuseas e vômitos. Por vezes o crescimento do osso comprime o esôfago, dificultando a deglutição.

A artrose segue um desenvolvimento lento na maioria dos casos depois do aparecimento dos sintomas. Muitas pessoas apresentam alguma forma de incapacidade, mas, em certas ocasiões, a degeneração articular detém-se.

Diagnóstico

O diagnóstico é predominantemente clínico, pois alterações radiológicas podem ser identificadas em 52% dos maiores de 50 anos, mas apenas 20% deles possuem sintomas moderados ou graves o suficiente para buscarem tratamento.

Prevalência

É mais problemática na Europa oriental, Ásia e África, principalmente pelo histórico do excesso de horas de trabalho físico nessas região.

Estima-se que no mundo entre 3 e 4% da população (mais de 250 milhões) tem artrose nos joelhos. No Sul do Brasil, cerca de 15% das mulheres com mais de 50 anos e 8% dos homens tem artrose nas mãos.

Atinge cerca de 5% da população com menos de 30 anos, 20% da população com mais de 50 anos, 70% a 80% daqueles com mais de 65 anos e quase todos após os 80 anos. É mais comum nas mulheres pós-menopausa, nos diabéticos e nos obesos.

Tratamento

Fisioterapia específica é recomendado para fortalecer os músculos próximos, condicionamento físico e flexibilidade. Órtesespróteses e equipamentos de auxílio à marcha também podem ser usados para diminuir o estresse na articulação e melhorar uma função. Palmilhas anti-varo associadas à estabilização de tornozelo também são eficientes em melhorar a dor e a função do joelho em caso de osteoartrite do compartimento medial/interno do joelho.

Medicamentos

Sulfato de glucosamina e cloroquina são recomendados para o tratamento dos sintomas da osteoartrite de joelhos e mãos a longo prazo. É importante ressaltar que o sulfato de glucosamina tem benefício comprovado, mas o glucosamina cloridrato não é melhor que placebos.

Pomadas com capsaicina são eficientes, mas podem irritar a pele. Pomadas com analgésico e anti-inflamatórios não-esteroides, como cetoprofenoibuprofenofelbinaco epiroxicam são eficientes tanto para dor aguda quanto dor crônica.6

Cirurgias

Os pacientes com osteoartrite moderadas ou graves (grau II e III) e com comprometimento significativo e progressivo de sua independência nas atividades de vida diária e que não tiveram bons resultados com tratamentos mais conservadores podem precisar de tratamento cirúrgico. As cirurgias indicadas são:

  • Desbridamento artroscópico (correção das lesões parciais de meniscos ou do labrum e retirada de corpos livres);
  • Osteotomias profiláticas (correção dos desvios de eixos articulares);
  • Osteotomia terapêutica (modificar o eixo de alinhamento do membro afetado e deslocar a carga para outra região da superfície articular);
  • Artroplastias (reparar as articulações);

Em último caso pode ser feita uma artrodese, um procedimento para fusão óssea intencional que imobiliza o local.

Tratamentos alternativos

Tanto acupuntura quanto terapias manuais não são mais eficientes que placebo nem a longo nem a curto prazo, não sendo recomendadas.

 

Cifose – Corcundez

 

cifose, vulgarmente chamada de corcundez (a pessoa afetada sendo popularmente chamada de "corcunda"), é definida como um aumento anormal da convexividade posterior da coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa deformidade, a má posturae o condicionamento físico insuficiente. Doenças como espondilite anquilosante e a osteoporose senil também ocasionam esse tipo de deformidade nos adultos. Nos jovens a osteocondrite é a principal causa de deformidades mais acentuadas. É bastante tratada porfisioterapeutas ortopedistas.

hipercifose é o aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital, podendo ser flexível ou irredutível.

Nós podemos classificá-la como sendo postural, Scheuermann (osteocondrose espinhal), congênitatraumáticametabólica, inflamatória — mal de Pott (TBC), tumoral e outras.

O aumento da curvatura cifótica promove alterações anatômicas ocasionando o dorso curvo, gibosidade posterior, encurtamento vertebral e pode ocorrer déficit respiratório, por reduzir a capacidade de sustentação da coluna vertebral e também a diminuição da expansibilidade torácica.

A cintura escapular torna-se projetada à frente, com deslocamento das escápulas para baixo e para frente. A musculatura peitoral torna-se hipertônica e a dorsal hipotônica. A cabeça é projetada à frente da linha de gravidade, ocasionando uma hiperlordose cervical.

Toda hipercifose, de um modo geral, tem sua lordose compensadora, cervical e lombar, para dessa forma poder manter a sustentação do corpo mesmo que descompensada.

A cifose postural é muito comum na adolescência, tanto nos meninos como nas meninas. Estes adquirem maus hábitos no sentar, andando, estudando e até mesmo em pé. No adulto, em mulheres idosas, a cifose pode aparecer devido a osteoporose, cujas vértebras em conseqüência de uma rarefação ósseas, ficam fracas ou em forma de cunha.

Também localizamos a cifose na adolescência em meninos altos, como forma de inibir-esconder sua estatura, para não se destacar perante os colegas de mesma idade. As meninas com mamas muito grandes também adotam uma postura cifótica com o objetivo de escondê-las. No entanto, se estes adolescentes não receberem uma orientação a tempo e adequada, a cifose que inicialmente é postural, pode tornar-se estrutural.

O tratamento para cifose postural apresenta bons resultados quando ainda não temos deformidades estruturais nos corpos vertebrais e o mesmo deve ser realizado ainda na fase de crescimento da criança.

A cifose pode localizar-se na região dorsal, dorso-torácica e toracolombar. Neste último caso, encontraremos uma retificação da lordose lombar, contribuindo para a redução da mobilidade desta região.

 

Lesão por esforço repetitivo

 

Lesão por Esforço Repetitivo ou LER (em inglês Repetitive Strain Injury) são lesões nos sistemas músculo-esquelético e nervoso causadas por tarefas repetitivas, esforços vigorosos, vibrações, compressão mecânica (pressionando contra superfícies duras) ou posições desagradáveis por longos períodos. É um tipo de Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT). É ilegal demitir um trabalhador por causa da LER, assim como de qualquer outra doença ocupacional relacionada ao trabalho...

Definição

Consiste em uma síndrome de dor com queixa de grande incapacidade funcional, causada primariamente por tarefas que desenvolvem movimentos locais repetitivos ou posturas forçadas. Também é conhecido por L.T.C (Lesão por Trauma Cumulativo) e por DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). Contudo, como o nome LER se tornou comum e até popular, esta é a denominação adotada no Brasil, e representa exatamente do que se trata a doença, pois relaciona sempre tais manifestações com certas atividades no trabalho. O diagnóstico diferencial pode incluir as tendinites e tenossinovites primarias a outros fatos, como reumatismo, esclerose sistêmica, gotatraumáticaosteoartritediabetesmixedema etc., uma vez que estas também representam frequentes lesões causadas por esforço repetitivo.

As lesões inflamatórias causadas por esforços repetitivos já eram conhecidas desde a antiguidade sob outros nomes, como por exemplo, na Idade velha, a "Doença dos Quibes", que nada mais era do que uma tenossinovite, praticamente desaparecendo com a invenção daimprensa. Já em 1891, De Quervain descrevia o "Entorse das Lavadeiras".

Classificação

As classificações mais usuais são feitas conforme a evolução e o prognóstico, classificando a "DORT" baseando apenas em sinais e sintomas.

Fases

  • Fase 1 - Apenas dores mal definidas e subjetivas, melhorando com repouso.
  • Fase 2 - Dor regredindo com repouso, apresentando poucos sinais objetivos.
  • Fase 3 - Exuberância de sinais objetivos, e não desaparecendo com repouso.
  • Fase 4 - Estado doloroso intenso com incapacidade funcional (não necessariamente permanente).

Estágios

Estágio 1 - Dor e cansaço nos membros superiores durante o turno de trabalho, com melhora nos fins de semana, sem alterações no exame físico e com desempenho normal.

Estágio 2 - Dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbio do sono, com incapacidade para o trabalho repetitivo.

Estágio 3 - Sensação de dor, fadiga e fraqueza persistentes, mesmo com repouso. Distúrbios do sono e presença de sinais objetivos ao exame físico.

Graus

Dennet e Fry, em 1988, classificaram a doença, de acordo com a localização e fatores agravantes:

Grau 1 - Dor localizada em uma região, durante a realização da atividade causadora da síndrome. Sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea localizada nos membros superiores ou cintura escapular, às vezes com pontadas que aparecem em caráter ocasional durante a jornada de trabalho e não interferem na produtividade. Não há uma irradiação nítida. Melhora com o repouso. É em geral leve e fugaz, e os sinais clínicos estão ausentes. A dor pode se manifestar durante o exame clínico, quando comprimida a massa muscular envolvida. Tem bom prognóstico.

Grau 2 - Dor em vários locais durante a realização da atividade causadora da síndrome. A dor é mais persistente e intensa e aparece durante a jornada de trabalho de modo intermitente. É tolerável e permite o desempenho da atividade profissional, mas já com reconhecida redução da produtividade nos períodos de exacerbação. A dor torna-se mais localizada e pode estar acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade. Pode haver uma irradiação definida. A recuperação é mais demorada mesmo com o repouso e a dor pode aparecer, ocasionalmente, quando fora do trabalho durante outras atividades. Os sinais, de modo geral, continuam ausentes. Pode ser observado, por vezes, pequena nodulação acompanhando bainha de tendões envolvidos. A palpação da massa muscular pode revelar hipertonia e dolorimento. Prognóstico favorável.

Grau 3 - Dor desencadeada em outras atividades da mão e sensibilidade das estruturas; pode aparecer dor em repouso ou perda de função muscular; a dor torna-se mais persistente, é mais forte e tem irradiação mais definida. O repouso em geral só atenua a intensidade da dor, nem sempre fazendo-a desaparecer por completo, persistindo o dolorimento. Há frequentes paroxismos dolorosos mesmo fora do trabalho, especialmente à noite. É frequente a perda de força muscular e parestesias. Há sensível queda da produtividade, quando não impossibilidade de executar a função. Os sinais clínicos estão presentes, sendo o edema frequente e recorrente; a hipertonia muscular é constante, as alterações de sensibilidade estão quase sempre presentes, especialmente nos paroxismos dolorosos e acompanhadas de manifestações como palidez, hiperemia e sudorese das mãos. A mobilização ou palpação do grupo muscular acometido provoca dor forte. Nos quadros com comprometimento neurológico compressivo a eletromiografia pode estar alterada. Nessa etapa o retorno à atividade produtiva é problemático.

Grau 4 - Dor presente em qualquer movimento da mão, dor após atividade com um mínimo de movimento, dor em repouso e à noite, aumento da sensibilidade, perda de função motora. Dor intensa, contínua, por vezes insuportável, levando o paciente a intenso sofrimento. Os movimentos acentuam consideravelmente a dor, que em geral se estende a todo o membro afetado. Os paroxismos de dor ocorrem mesmo quando o membro está imobilizado. A perda de força e a perda de controle dos movimentos se fazem constantes. O edema é persistente e podem aparecer deformidades, provavelmente por processos fibróticos, reduzindo também o retorno linfático. As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns. A capacidade de trabalho é anulada e os atos da vida diária são também altamente prejudicados. Nesse estágio são comuns as alterações psicológicas com quadros de depressão, ansiedade e angústia.

Prevalência

A atividade com mais queixas de LER é a de digitador.

Dentre as LER/DORT mais comuns, com cerca de 30% dos casos, e seus respectivos números de casos no Brasil em 1997 estão:

  • Sinovite e tenossinovite com 12.258 casos
  • Convalescença pós-cirurgia com 6.149 casos
  • Ferimentos de dedos da mão, sem menção de complicação, com 5.754 casos
  • Fratura de falanges com 5.252 casos
  • Ferimento de dedos da mão, com complicações com 3.776 casos
  • Lumbago 3.060 com casos

Em 1997 foram registrados 36.648 casos, o que representa entre 50 a 60% dos casos de doenças ocupacionais no país, média similar a de países desenvolvidos como Canadá e Dinamarca. Os trabalhadores são na maioria jovens e mulheres com nível fundamental ou médio.

E os setores com mais casos de LER são:

  • Bancário
  • Comércio
  • Processamento de dados
  • Têxtil
  • Confecção
  • Químico
  • Plástico
  • Serviços
  • Telecomunicações

Tratamento

Existem centenas de causas para LER e portanto centenas de tratamentos diferentes, mas geralmente o tratamento a prescrição do médico ocupacional que diagnosticou a LER/DORT é imobilizar a área traumatizada, descansar por algum tempo sem fazer esforço na região, uso oral ou tópico de anti-inflamatórios e analgésicos e sessões com um fisiologista de reabilitação e treino de técnicas menos estressante para o corpo na atividade exercida. É obrigação da empresa providenciar equipamentos ou tempo livre para evitar doenças ocupacionais recorrentes.

Prevenção

Se o seu trabalho atual exige movimentos repetitivos e você já percebe sinais de LER, talvez queira procurar ajuda médica na empresa. Se isso não for possível, talvez possa ir a um serviço de saúde para que um ortopedista avalie o seu caso e tome as medidas necessárias para ajudá-lo. As chances de recuperação serão muito maiores se a LER for tratada nos seus estágios iniciais.

Outro modo importante de combater a LER é dar atenção à ergonomia. O que é ergonomia? O termo é definido como “ciência aplicada que se ocupa em projetar e arrumar os objetos que as pessoas usam a fim de que essas e os objetos possam interagir do modo mais eficiente e seguro”.

Assim, a ergonomia tem a ver com adaptar o local de trabalho às pessoas, bem como as pessoas ao local de trabalho. Porém, não se limita a melhorar o formato dum teclado ou de um martelo. É preciso levar em conta as necessidades mentais e emocionais do trabalhador. Para se conseguir isso, diz a ergonomista Dra. Ingeborg Sell, a ergonomia “utiliza-se de dados, informações e conhecimentos de todas as disciplinas participantes... e procura chegar a conhecimentos novos e abrangentes sobre o homem e seu trabalho”.

É verdade que mudar a ergonomia do local de trabalho pode estar fora do alcance do trabalhador. Mas os especialistas médicos presentes ao seminário de LER em Brasília explicaram que a “ergonomia participativa” não está. O que significa ergonomia participativa?

O empregador que incentiva a ergonomia participativa no local de trabalho leva em conta as opiniões dos trabalhadores, convidando-os a encontrar maneiras de melhorar o local de trabalho. Esse empregador também dá apoio à criação de uma comissão interna de LER composta de empregados e membros da diretoria. Esse grupo fica de olho no local de trabalho para manter um ambiente seguro e confortável. Preocupa-se com causas de LER, incentiva a prevenção e define quais são as responsabilidades de empregador e de empregados no que se refere a controlar ou eliminar as causas de LER na empresa.

 

Noni – Tratamento Natural

 

Morinda citrifolia, normalmente conhecido por noni (da língua havaiana), nono Taitiaal (na língua hindi), é uma pequena árvore da família das rubiaceae. A morinda citrifolia é originária do sudeste asiático, tendo sido difundida pelo homem através da Ásia Meridional, ilhas do Oceano PacíficoPolinésia FrancesaPorto Rico e mais recentemente a República Dominicana. O Taiti continua a ser o local de maior cultivo.

Características

O noni cresce tanto em florestas tropicais, como em terrenos rochosos, ou arenosos. É tolerante a solos salinos e certas condições de seca. É, portanto, encontrado numa grande variedade de habitats: terrenos vulcânicos, ou mesmo em terra calcária.

Pode crescer até 9 m de altura e tem folhas finas simples, de coloração verde clara, com veias vincadas. A planta dá flores e frutosdurante todo o ano. As flores são pequenas e brancas. A fruta contém muitas sementes e tem um forte odor quando colhida, daí que seja por vezes descrita como fruta de queijo ou fruta de vómito.

O fruto é oval e atinge de 4 a 7 cm de tamanho. Quando surge, apresenta cor verde, mudando para amarela e por fim, quase branca, altura em que o fruto é colhido. Apesar do seu cheiro classificado como desagradável, as pessoas alimentam-se deste fruto, quer cru, quer cozido. Moradores do Sudoeste da Ásia e os aborígenes da Austrália ingerem a fruta crua com sal, ou cozida com especiarias. O fruto também contém muitas sementes que normalmente são ingeridas depois de assadas.

A planta é especialmente atrativa para as formigas-tecelãs ou tecedeiras (oecophylla), que fazem ninhos nas folhas desta planta. Essas formigas protegem a planta de certos insectos parasitas. O cheiro da fruta também atrai o morcego-da-fruta, que ajuda disseminar as sementes.

Usos

Conquanto a comunidade científica ainda não se tenha pronunciado oficialmente sobre a matéria, reportam-se-lhe (ao fruto noni e aos seus componentes) popularmente, nas várias culturas, variadas virtudes medicinais e terapêuticas. Ademais, muitos outros usos seculares e até milenares tem sido dados ao fruto em questão, para várias aplicações não-medicinais. Na ChinaJapão e Tahiti, várias partes da árvore (folhasfloresfrutos e tronco) servem para tratamento da febre, tratamento dos olhos e problemas da pele, gengiviteconstipação, dores de estômago, ou dificuldades respiratórias. Na Malásia, acredita-se que as flores aquecidas desta planta aplicadas no peito, curam a tosse, náusea e cólicas. Nas Filipinas, é extraído o sumo das folhas como tratamento para a artrite.

O tronco desta árvore produz uma cera castanho-púrpura, chamada de cera-batik, aplicada em pintura sobre tecido, normalmente seda (pintura sobre seda). Conhecida por ser produzida com esta finalidade na ilha de Java, na Indonésia.

No Havaí é extraída uma tintura amarelada da raiz, usada para tingir tecidos. No Suriname, assim como em outros países, a árvore serve como para-vento, suporte paravideiras, e também árvores de sombra para arbustos de café. A fruta é também usada como champô (xampu, no Brasil) na Malásia, onde se acredita que ajuda no combate aos piolhos.

Na Indochina, o fruto aplica-se no tratamento da asma e disenteria. Para uso externo, o fruto é descascado, esmagado, misturado com sal e depois aplicado em fraturas de ossos. No Havaí, o fruto maduro é aplicado em furúnculos para extrair o pus. O extrato de fruta também pode regular a menstruação ou dificuldades urinárias.

Nos Estados Unidos e Canadá, noni é anunciado como produto dietético.

Os fabricantes de seus produtos reivindicam que a xeronina (patenteado nos Estados Unidos sob o nº 4.543.212) é o princípio biológico ativo. Segundo o alegado descobridor desse princípio ativo, Ralphe Heinicke, este diz que a xeronina é "um novo alcalóide, útil em medicina, alimentação, e em campos industriais."; "A composição, caracterização, o modo de ação e a utilidade do novo alcalóide, a xeronina (isolado de um grande número de substâncias naturais), podem ser conseguidos por meio de determinadas técnicas e precauções."

No entanto, até ao ano de 2006, 20 anos após o primeiro anúncio da descoberta da xeronina, não foi lançado nenhum artigo numa publicação científica sobre este. A estrutura química do xeronina ainda hoje é desconhecida.

Aspectos legais e científicos

Em Agosto de 2004, a FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos enviou uma carta de alerta à empresa Flora, Inc., devido às promoções desta no seu website, sobre o sumo de noni (no Brasil, suco de noni) no contexto de vários testemunhos e reivindicações de estudos científicos. A FDA não aprovou, no que respeita a efeitos médicos ou terapêuticos, do sumo de noni e substâncias relacionadas.

Na União Europeia, o sumo de noni está registrado como ingrediente alimentar e, segundo o documento da decisão, o comitê científico da alimentação humana, perante os dados que lhes foram fornecidos, concluiu que o sumo de noni não é superiormente benéfico para a saúde quando comparado a outros sumos de frutas.

Este registro como ingrediente alimentar é válido apenas para o sumo de noni, não abrangendo quaisquer outros produtos alimentares feitos a partir de noni. Portanto, é proibido, por lei, vender outros produtos alimentares feitos a partir desta planta e fruto. É também ilegal reivindicar qualquer efeito médico ou terapêutico, de qualquer produto derivado de noni na União Europeia, uma vez que não foram aprovados pelas autoridades competentes.

Em 2005, duas publicações científicas descreveram incidentes de hepatite aguda reportadas como causadas por uma preparação a base de noni. Consequentemente, a EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) iniciou uma avaliação dos produtos derivados do noni. Na Alemanha, a BfR (National Agency for Risk Evaluation) também iniciou investigações em 2006, sobre a hepatite aguda, que poderia ter sido causada por esses produtos. No entanto, os autores das duas publicações não encontraram toxinas nos produtos derivados desta planta, como por exemplo, o sumo (suco) de noni, mas sim antraquinona na raíz desta planta'. Estudo recente, publicado em junho de 2006 na revista científica World Journal of Gastroenterology, não observou nenhum efeito tóxico ao fígado, mesmo em doses altas do suco. No Brasil, por insuficiência de estudos comprobatórios dos benefícios do noni e a possibilidade de provocar hepatite aguda, a ANVISA proibiu o uso e comercialização para fins medicinais.

O significado legal da classificação de noni como suplemento dietético, deve-se ao fato de a classificação como remédio exigir a realização de estudos que mostram segurança e, principalmente, eficácia de um produto para o tratamento de alguma doença. É possível que com o tempo, princípios ativos sejam isolados do fruto e, que estes, sejam testados para o tratamento de patologias, mas até o momento não há um número suficiente de estudos demonstrando eficácia no tratamento de patologias para as quais este suco vem sendo recomendado. Estudos in vitro e em camundongos sugerem que o uso de componentes de noni possam ser úteis no tratamento de diversas patologias, mas esses dados ainda não podem ser transpostos para o uso clínico.

Assim, o seu uso não elimina a necessidade de acompanhamento médico ou de medicações se essas forem prescritas, em portadores de doenças crônicas ou graves.