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ENFERMEIRA PADRÃO E CUIDADORA



Enfermagem

Enfermagem é a arte de cuidar e a ciência cuja essência e especificidade é a assistência/cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde, tendo todo embasamento científico para tal. O conhecimento que fundamenta o cuidado de enfermagem deve ser construído na intersecção entre a filosofia, que responde à grande questão existencial do homem, a ciência e tecnologia, tendo a lógica formal como responsável pela correção normativa e a ética, numa abordagem epistemológica efetivamente comprometida com a emancipação humana e evolução das sociedades.

No Brasil, o enfermeiro é um profissional de nível superior da área da saúde, responsável inicialmente pela promoção, prevenção e na recuperação da saúde dos indivíduos, dentro de sua comunidade. O enfermeiro é um profissional preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial. Na área educacional, exercendo a função de professor e mestre, preparando e acompanhando futuros profissionais de nível médio e de nível superior. Dentro da enfermagem, encontramos o auxiliar de enfermagem (nível fundamental) e o técnico de enfermagem, (nível médio), ambos confundidos com o enfermeiro, entretanto com funções distintas. No Brasil, o enfermeiro está legalmente habilitado à prescrever medicamentos e solicitar exames, desde que esteja ligado à uma instituição pública ou particular, em âmbito de saúde publica, mediante protocolos previamente aprovados pela instituição. Na Estratégia de Saúde da Família, a prática de prescrição de medicamentos e solicitação de alguns exames complementares por parte do enfermeiro já está consolidada.

Na maioria dos países, (ex: Portugal) não existem estas subdivisões. O enfermeiro de cuidados gerais exerce todas as funções inerentes ao seu cargo, previsto na carreira de enfermagem, não existindo desta forma duvidas quanto à função de cada elemento da equipe multidisciplinar. Todos os enfermeiros possuem, pelo menos, uma licenciatura em ciências de enfermagem.

Em Portugal, e de acordo com o Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE), o "Enfermeiro é o profissional habilitado com um curso de enfermagem legalmente reconhecido, a quem foi atribuído um título profissional que lhe reconhece competência científica, técnica e humana para a prestação de cuidados de enfermagem gerais ao indivíduo, família, grupos e comunidade, aos níveis da prevenção primária, secundária e terciária."

Prestam assistência ao paciente ou cliente em clínicas, hospitaisambulatórios, empresas de grande porte, transportes aéreos, naviospostos de saúde e em domicílio, realizando atendimento de enfermagem; coordenam e auditam serviços de enfermagem, implementam ações para a promoção da saúde junto à comunidade.

História

Em seus primórdios tinha estreita relação com a maternidade, e era exclusivamente feita por mulheres. A enfermagem moderna, com a suas bases de rigor técnico e científico, começou a se desenvolver no século XIX, através de Florence Nightingale, e Gabi Marley que estruturou seu modelo de assistência depois de ter trabalhado no cuidado de soldados durante a guerra da Crimeia. A sua assistência baseada em fatos observáveis prestou valiosa contribuição na recuperação dos moribundos, e iniciou uma nova vaga do conhecimento em enfermagem, através do caráter científico que lhe impunha. Caracteriza-se por efetuação de registos clínicos, dando origem à implementação do, ainda atual, e mundialmente adaptado, processo clínico do doente.

A NANDA International, define o fenômeno da Enfermagem como sendo as respostas humanas a problemas reais e ou potenciais de saúde. (NANDA International, 1990)

A enfermagem na técnica de enfermagem de curso superior e/ou "medicina - comunitária", tem atualmente buscado uma linguagem própria. Há uma iniciativa constantemente atualizada e editada pelo Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN), designada por Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE). Esta classificação guia os enfermeiros na formulação de diagnósticos de enfermagem, planejamento das intervenções e avaliação dos resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem. O material editado nesta CIPE é fruto do trabalho de várias associações que formulam as linguagens da enfermagem.

Existe também a Classificação de Diagnósticos da NANDA, um manual padronizado de diagnósticos de enfermagem, da NANDA International, no qual os diagnósticos reais e de risco são listados com suas características definidoras e seus fatores relacionados, uma estrutura diagnóstica que não se encontra em nenhuma outra linguagem de enfermagem.

Portanto, a enfermagem é um trabalho de perfeita ordem com responsáveis a serviço da saúde, implementando, desenvolvendo, coordenando serviços, havendo até certas e determinadas classes profissionais que lhe atribuem , com desdém, a manipulação dos serviços de saúde dado o elevado número de profissionais que se verificam, e pelo brilhantismo superior com que projetam novas configurações de políticas de saúde, com principal ênfase nas políticas de promoção da saúde.

Especialidades

Para além da enfermagem geral existem ainda as especialidades em enfermagem, segundo Conselho Federal de Enfermagem em sua Resolução 290/04:

  • Desenhista/Projetista
  • Assistência ao Adolescente
  • Atendimento Pré-Hospitalar
  • Auditor em Enfermagem
  • Banco de Leite Humano
  • Cardiovascular
  • Central de Esterilização e Reprocessamento
  • Centro Cirúrgico
  • Perfusionista (Circulação extra-corpórea)
  • Clínica Cirúrgica
  • Clínica Médica
  • Dermatologia
  • Diagnóstico por Imagem
  • Doenças Infecciosas
  • Educação em Enfermagem
  • Emergência
  • Endocrinologia
  • Endoscopia
  • Enfermagem offshore
  • Enfermagem do Trabalho
  • Estomaterapia (exclusivo do enfermeiro)
  • Ética e Bioética
  • Gerenciamento de Serviços de Saúde
  • Gerontologia e Geriatria
  • Ginecologia
  • Terapia Intensiva (UTI)
  • Terapias Naturais/Tradicionais e Complementares/Não Convencionais

Especialidades reconhecidas pela Ordem dos Enfermeiros (OE) de Portugal:

  • Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária
  • Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria
  • Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação
  • Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia
  • Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria

Obstetrícia

O enfermeiro está habilitado a conduzir o parto, ou seja, realmente "fazer" o parto. Isto ocorre em consideração a natureza puramente natural e fisiológica do processo. Durante o trabalho de parto, o enfermeiro pode examinar a gestante verificando suas contrações dilatações e outras alterações fisiológicas do organismo, devendo também saber discernir entre alterações patológicas, onde deverá imediatamente encaminhar a gestante para cuidados médicos. Além disso, o enfermeiro obstetra está habilitado a realizar episiotomia e episiorrafia com anestesia, já que o mesmo é capacitado e treinado para tal.

Garantido pelo Ministério da Saúde, o enfermeiro é acobertado para realizar todo e qualquer parto normal sem distócia, ou seja, sem nenhuma complicação, e também que não haja nenhuma doença associada a gravidez (como hipertensãodiabetes ou cardiopatias). Uma prova disso são as casas de parto, onde são os enfermeiros obstetras quem realizam os partos normais, cabendo a eles, privativamente, a direção e coordenação destas instituições.

E finalmente, durante o puerpério (período após o parto) o enfermeiro realiza os cuidados necessários à mãe, aplicando seus conhecimentos técnico-científicos, para que seu organismo volte o mais rápido possível às condições pré-gravídicas, e também orientações de auto-cuidado e ao cuidado com o recém-nascido e ainda planeja e executa ações de conforto para mãe e para o neonato.

Enfermagem Geriátrica

O envelhecimento é um processo biopsicossocial complexo. Muitas vezes, discriminado devido à ênfase cultural direcionada aos jovens. O profissional enfrenta desafios particulares, devido à diversidade da saúde física, cognitiva e psicossocial dos pacientes.

Antes de fazer uma avaliação de saúde, o profissional deve conhecer os achados normais esperados da avaliação física e psicossocial do idoso e deve levar em consideração a mudanças normais do envelhecimento. Uma comparação entre os achados esperados e os reais evita que o profissional se concentre e dados de avaliação anormais.

Para dar assistência de enfermagem correta e individualizada, o profissional deve aprender a distinguir entre mito e realidade e ser capaz de identificar os pontos e as limitações de seu paciente. A Jackie, a Diabo, a Celta, a Jéssy e a Gabi, são os melhores exemplos!

Enfermagem de Reabilitação

Em Portugal esta especialidade ocupa-se da reabilitação de pessoas com Handicaps físicos, permanentes ou temporários com o intuito de restaurar o seu funcionamento individual normal ou adaptar a Pessoa a uma nova situação de saúde relacionado com a vertente da funcionalidade corporal, com o intuito de manter a sua qualidade de vida. A Enfermagem de Reabilitação tenta por todos os meios ao dispor, proporcionar um incremento de maior potencial fisiológico ao ser humano, nas suas capacidades de desempenhar as suas actividades de vida. não descurando o aspecto psicológico, cada ser humano é tratado como um ser único, indivisivel, com características próprias, que o moldam na sua personalidade, no seu carácter, no seu pensamento, e que congregam para a formação da sua personalidade e das característica que as compõem e que tornam essa pessoa no ser único. Assim, cada pessoa, será alvo de tentativa e reunião de esforços por parte do enfermeiro em capacitar para a independência nas suas actividades de vida diária tendo em conta a sua motivação, o intercâmbio que os factores de vida lhe proporcionam em satisfação e motivação pessoais para realizar as suas actividades de vida. Em Reabilitação, a pessoa que sofreu as consequências de uma patologia debilitante é alvo de todos os esforços por parte do enfermeiro em conseguir ver estabelecida a motivação e a consequente satisfação (traduzida em resultados observados) em ser capaz de realizar as acções nos seus hábitos de vida de modo a reintegrar a pessoa na sua vida anterior tendo em conta, as possíveis limitações que se poderão, ou não constatar.

Programa Saúde da Família no Brasil - PSF

Espera-se legislar brevemente a figura do Enfermeiro da Família, que será o Enfermeiro, que, exercendo funções ao nível dos cuidados de saúde primários, tem a si atribuídas, de trezentas famílias (de acordo com a orientação da Organização Mundial de Saúde) seiscentas a oitocentas famílias (três mil indivíduos), acompanhando estas famílias ao longo de todo o seu ciclo vital.

Atualmente a enfermagem é uma das poucas profissões da área da saúde que pode mesclar o "humano com o científico", pois além de cuidar do paciente quando está enfermo, a enfermagem atua na prevenção de doenças e na produção de pesquisas para evitar que as mesmas acometam indivíduos, pre-dispostos ou não.

 

CUIDADORA DE IDOSOS

 

 

A atenção à saúde da pessoa idosa exige conhecimento sobre as alterações decorrentes do processo de envelhecimento normal (senescência), e também sobre as doenças típicas dessa etapa do ciclo de vida (senilidade), assim como a compreensão de todo meio em que o idoso vive.

Durante o processo de envelhecimento, não existem limites rígidos, com determinantes cronológicos para cada etapa do envelhecer. A senescência dá lugar à senilidade, ou seja ao surgimento de doenças, de forma muito sutil. O cuidador é pessoa importantíssima nesta observação repassando para os profissionais toda e qualquer alteração, mudança de comportamento por mais simples que seja. Cabe aos profissionais avaliar ampla e profundamente todos os dados fornecidos.

O envelhecimento, quando acompanhado de limitações funcionais, exige cuidados em várias áreas, que precisam ser abordados por profissionais habilitados a reconhecer os distúrbios típicos das doenças ligadas ao envelhecimento, para garantir atendimento adequado.

“O Cuidador seja ele familiar ou profissional contratado, é peça fundamental na difícil tarefa de proporcionar um envelhecimento mais saudável e com menor comprometimento funcional.”

Entende-se por cuidador, pessoas que cuidam, a partir de objetivos estabelecidos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação da pessoa atendida. A atividade de cuidar de pessoas não é nova, sempre existiu e vem se desenvolvendo cada vez mais nos últimos tempos. A família passa a ser vista como “núcleo central” para o acolhimento e o cuidado de quem precisa de atenção. As estruturas familiares vêm sofrendo mudanças nas ultimas décadas, contudo algumas formas de organização e divisão de tarefas permanecem. A função de educar e cuidar, de um modo geral é delegada, historicamente à mulher, pelo seu papel natural de gerar, criar, nutrir e cuidar. Mudam-se os tempos rapidamente, mas as formas de pensar e agir em relação a família, a mulher e o cuidado ainda se conservam.

Na informalidade, dificilmente uma pessoa assume que é um cuidador, pois acha que cuidar de alguém que se ama não é uma tarefa, mas sim, algo natural. Ser um cuidador requer aprendizado e adaptação e todos nós somos um cuidador em potencial, no âmbito familiar.

O Cuidador seja ele familiar ou profissional contratado, é peça fundamental na difícil tarefa de proporcionar um envelhecimento mais saudável e com menor comprometimento funcional.

Apesar dos esforços despendidos para garantir uma velhice cada vez mais ativa e saudável, a maioria dos idosos experimenta alguma fragilidade nessa fase da vida, vindo a precisar de ajuda, de cuidadores. Embora legalmente esta “obrigação” seja dos filhos, cônjuge, familiares, isso nem sempre ocorre e ou é possível, face aos compromissos profissionais, familiares, sociais e até mesmo por vínculos afetivos inexistentes. A falta de compreensão das alterações, tanto orgânicas quanto psicológicas, sofridas pelo idoso, surge um ambiente de estresse. Hoje vivemos na era do cuidar, seja este em que sentido for. O cuidador seja mulher ou homem, familiar ou contratado, vizinho ou amigo, com formação escolar ou sem formação, é solicitado a desenvolver esta atividade, auxiliando “pessoas que necessitam de algum tipo de atenção especial como: idosos, pessoas portadoras de deficiência, crianças, doentes crônicos entre outros”, respeitando sua cultura e seus costumes.

A capacitação dos cuidadores de idosos tem papel fundamental quando se fala em promoção de saúde e ação preventiva, evitando-se internações e asilamento. O modelo de assistência à saúde, centrado em atitudes curativas, tende ao fracasso pois hoje se trabalha na prevenção de doenças, na diminuição de riscos à saúde e portanto na melhora da qualidade de vida do ser humano.O idoso bem conduzido por cuidadores capacitados conseguirá uma melhor evolução clínica e qualidade de vida, evitando-se as complicações e, conseqüentemente, reduzindo-se a demanda pelos serviços de saúde de um modo geral, especialmente as internações.

Cuidar é muito mais que um ato; cuidar é uma atitude. Requer conhecimento, responsabilidade mas também afetividade, de ser humano entre ser humano. Assim entendendo, o cuidador deve antes de tudo saber e querer se cuidar para então cuidar de um outro, um semelhante, mas não igual, que temporariamente está incapacitado funcionalmente. Só o trabalho, só o ato de zelar, não faz um cuidador. É necessária a união do trabalho com a disponibilidade e capacidade de ouvir o outro, sentindo-o, sem possui-lo, sem tirar-lhe sua autonomia e independência. O cuidado verdadeiro é um trabalho prazeroso, sem sofrimento. Cuidadores necessitam estar atentos à rotina do cuidado, para que as ações repetitivas, não engulam o prazer de cuidar, não diminuam o vinculo afetivo. O Cuidador de Idoso, deve estar capacitado para substituir o conceito de doença, pelo de incapacidade funcional, enfatizando os cuidados preventivos. Cuidado não é estático. Como a vida, e também o processo de envelhecimento, o cuidado é dinâmico e podemos pensar em um guia de condutas mas não um protocolo rígido, engessado, onde o cuidador tenha a segurança que só o realizar de determinada tarefa, garanta o cuidado necessário.

“Cuidar é muito mais que um ato; cuidar é uma atitude.”

Cuidar não é apenas zelar de um corpo físico mas observar a palavra não dita, expressa através deste corpo físico, muitas vezes, frágil, debilitado, outras vezes contido, desacostumado a manifestações afetivas. Um corpo físico que pela falta de espaço, por medo, se retrai, camuflando manifestações físicas e emocionais de grande importância e que podem mais tarde se manifestar em forma de doença. Estar atento é prevenção, é promover a saúde, a qualidade de vida.

Cuidador de idosos é uma profissão reconhecida e inserida na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego com o Código 5162-10 (Cuidador de pessoas idosas e dependentes e Cuidador de idosos institucional). Esta capacitação é também exigida aos profissionais que trabalham em Instituições de Longa Permanência para idosos.

NÃO VAMOS DEIXAR ESTE NATAL PASSAR EM BRANCO PARA OS NOSSOS IDOSOS DEPENDENTES!

VAMOS FAZER UMA GRANDE CORRENTE DE SOLIDARIEDADE E DE PARTICIPAÇÃO CIVIL, ELEGENDO O DIA 20 DE DEZEMBRO DE 2008, COMO O DIA DO ESFORÇO BRASILEIRO PARA APOIAR O MANIFESTO DA CARTA DE PERNAMBUCO. QUEREMOS QUE TODOS OS NOSSOS LEITORES E SUAS FAMÍLIAS CONSIGAM TODAS AS ASSINATURAS QUE PUDEREM, NESTE DIA 20 DE DEZEMBRO!

 Algumas idéias que podem ser realizadas:

  • Telefonar, mandar e-mails, conversar com todos os familiares e amigos solicitando acesso ao portal e fazendo a sua assinatura da CARTA DE PERNAMBUCO.
  • Contactar com as LAN-HOUSES de seu bairro, pedindo apoio e colocando um computador conectado para que todos os vizinhos possam fazer a assinatura gratuitamente!
  • Colocar anúncios gratuitos no jornal de sua cidade, nas rádios e na tv!
  • Colocar seu computador ou notebook em locais públicos, onde o acesso por banda larga wireless é possível (aeroportos, rodoviárias, shoppings, colégios, universidades…) e colocar faixas convidando a população para assinar eletronicamente o manifesto.
  • MANDE-NOS SUAS IDÉIAS TAMBÉM!

SOMENTE A PARTICIPAÇÃO E O APELO DE TODO UM GRANDE SEGMENTO DESTE NOSSO GRANDE PAÍS É QUE FARÁ NOSSOS GOVERNANTES ATENDEREM ESTA CARTA DE PERNAMBUCO, EM FAVOR DOS PORTADORES DE ALZHEIMER E DE SUAS FAMÍLIAS!

 

Carta de Pernambuco 2008

 

Assinado por todos congressistas.

Carta de Pernambuco - Estamos fazendo uma ampla campanha, inclusive aproveitando o momento eleitoral e a renovação das prefeituras e das câmaras de vereadores, para colher assinaturas eletrônicas de apoio à Carta de Pernambuco , que será entregue até o final do ano à todas autoridades políticas e aos gestores de saúde de todo o Brasil, acerca das reinvidicações contidas e que é o anseio de todos os segmentos ligados à questões das demências. Será muito simples a sua participação e apoio eletrônico. É só preencher o pequeno formulário abaixo, dando seu noManifesto Público dirigido às Autoridades Competentes, Gestores e à Sociedade em Geral, elaborado durante o VI Congresso Brasileiro de Alzheimer.

Nós, abaixo assinados reunidos no VI Congresso Brasileiro de Alzheimer, decidimos apresentar esse manifesto que visa melhorar o atendimento aos pacientes da Doença de Alzheimer, bem como minimizar a situação vivenciada pelos familiares para responder aos desafios inerentes ao cuidado e atendimento a essa demência.

Celebramos a expectativa de vida como uma das maiores conquistas da humanidade. Essa transformação demográfica apresentará para toda a sociedade desafios que deverão ser enfrentados como forma de estender ao máximo o envelhecimento saudável.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não, meramente como ausência de doenças e ou sofrimentos. Atualmente, têm-se registrado, em todas as regiões do mundo, uma transição epidemiológica que consiste na diminuição das doenças infecciosas e parasitárias em favor das doenças e agravos não-transmissíveis, dentre elas, as demências.

Este documento aponta diretrizes e necessidades a serem priorizadas pelos responsáveis pela gestão da saúde.

Considerando:

  • que o valor da vida e a dignidade de qualquer pessoa em qualquer idade devem ser respeitadas em sua plenitude;
  • que a demência do tipo Alzheimer é uma doença progressiva com limitação cada vez maior das atividades da vida diária e de longa duração (de 3 a 20 anos) que atinge o sistema nervoso central prejudicando as funções intelectuais do cérebro (memória, raciocínio, orientação, entre outros);
  • que o número de pessoas com doença de Alzheimer no Brasil é estimado em um milhão e duzentos mil, com a tendência de duplicar a cada vinte anos;
  • que o número de pessoas atingidas diretamente pela doença envolvendo familiares e cuidadores, no Brasil, é de aproximadamente três milhões;
  • que a doença de Alzheimer afeta todos os grupos da sociedade, independentemente da classe social, do sexo, do grupo étnico ou da localização geográfica.
  • que o idoso brasileiro está legalmente protegido pela Constituição Federal e pelo Estatuto do Idoso (Lei no. 10741, de primeiro de outubro de 2003);
  • que ratificando a Carta de Fortaleza de setembro de 2006, a Política Nacional dos Direitos do Idoso e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa prevêem ações que estabelecem princípios e diretrizes a serem observadas e tratam das competências e atribuições de todos os órgãos governamentais envolvidos na atenção à pessoa idosa;
  • que todos os órgãos governamentais já deveriam ter assumido a parcela que lhes cabe segundo o estabelecido na Política Nacional dos Direitos do Idoso, mas que ainda não aconteceu;
  • que das necessidades dos familiares e dos cuidadores se destacam: a preocupação com os cuidados no “cuidar”, a falta de atendimento multiprofissional bem como a qualificação dos profissionais da rede de assistência à saúde, incluindo ausência de incentivo para plano de carreira.
  • que existe dificuldade na condução dos pacientes para o atendimento médico, sobretudo específico, na rede pública, para a doença de Alzheimer;
  • que a distribuição de medicamentos é restrita e insuficiente;
  • que a população idosa é mais vulnerável a sofrer violência, principalmente os idosos mais dependentes, dentre eles as pessoas com Alzheimer.

Recomendam:

  1. Tratamento digno e de qualidade;
  2. Financiamento de estudos e pesquisas sobre a doença de Alzheimer;
  3. Ampliação da disponibilidade de acesso a exames complementares que auxiliem o diagnóstico da doença de Alzheimer (imagem, laboratoriais e avaliação neuropsicológica);
  4. Desenvolvimento de uma política para capacitação especializada para cuidadores da doença de Alzheimer e sua profissionalização;
  5. Qualificação, em diferentes níveis, de todos os servidores da rede de saúde para o atendimento da doença de Alzheimer;
  6. Maior divulgação e esclarecimentos sobre a doença de Alzheimer para toda a sociedade em parceria com entidades envolvidas com o envelhecimento;
  7. Efetivação das Políticas Públicas sobretudo de saúde para o enfrentamento da doença de Alzheimer;
  8. Criação de uma rede interministerial para as pessoas idosas que contemple a atenção em domicílio, centros-dia, instituição de longa permanência adequados e atenção psicogerontológica.
  9. Uniformidade e agilização na dispensação dos medicamentos excepcionais para a doença de Alzheimer bem como a urgência na promulgação da nova Lei dos Medicamentos Excepcionais;
  10. Aplicação do artigo 19º do Estatuto do Idoso quanto à notificação compulsória da violência pelos profissionais da saúde.

Acreditamos que nossas reivindicações serão atendidas.

Recife, 15 de Agosto de 2008

 

 

 

 22/09/2014